sábado, 14 de abril de 2012

Entrevista imaginária


Margarida Rebelo Pinto, uma mulher com 46 anos, que ama e vive apaixonadamente. Sempre soube que queria ser escritora. Foi esta mulher sensível e atenta, escritora por vocação que amavelmente aceitou o convite para uma breve entrevista, respondendo a seis singelas questões.

Como surge Margarida Rebelo Pinto no mundo literário? 
Desde pequena que sempre quis ser escritora. Lembro-me que perto dos meus 10 anos já lia todos os dias, foi e é uma paixão que nasceu comigo. Nem me lembro quando comecei a escrever, deve ter sido mais ou menos nessa idade. O Sei Lá foi o primeiro romance a singrar, foi publicado em 1999, e 1ano depois ganhei o 1º Prémio Literário Fnac.


Como agarra os leitores com tanta facilidade, sendo a escritora que mais vende em Portugal, ainda por cima num tempo de crise?
Porque é como se eu estivesse a falar da vida das pessoas que me lêem, do que elas sentem, dos seus problemas, há empatia e identificação. Eu falo por mim, que quando leio os livros gosto de os sentir, e imaginar. É algo que vem de dentro.


Quando os escreve o que gostava que as pessoas aprendessem?
A ouvir o seu próprio coração. Sobretudo os homens. Os homens que são muitas vezes surdos do coração.


Sofre quando escreve ou escreve porque sofre?
Escrevo porque sofro. Acho que ninguém sofre a escrever, pelo menos eu que vejo na escrita um prazer. Quando sofro é quando não escrevo e o pior mesmo é não escrever.


Acha que o seu filho vai seguir também o caminho da escrita?
O Lourenço é mais ligado a outras áreas, mas ele lê o que escrevo, sobretudo as mini ficções que falam dele e que por acaso gosta de as reler com frequência.


Planos para o resto de 2012?
Tenho como plano para 2012 o de ser feliz. E só esse já me vai dar imenso trabalho porque a felicidade é algo que se constrói.

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